Religiosos pedem fim da violência em Moçambique
◊ Maputo (RV) – A Conferência dos religiosos de Moçambique (Cirm-Conferemo) escreveu uma carta aberta para expressar “publicamente a própria indignação e protesto” contra os sempre mais frequentes ataques de que são vítimas religiosos e religiosas no país.
A última vítima foi o Missionário da Consolata Padre Valentim Eduardo Camale, assassinado em 3 de maio passado em Liqueleva durante um roubo à missão.
Apesar da onda de assaltos às casas religiosas de Moçambique, este foi o primeiro caso que terminou com uma vítima fatal, o que levou os responsáveis pelos institutos a manifestarem a sua indignação: “Queremos chamar a atenção do poder público, que tem o dever constitucional de promover a segurança do seu povo, e também de toda a sociedade, para que tomem atitudes no que se refere à sua segurança pessoal e dos seus, e no rompimento do ciclo de violência”, declarou Ederaldo Oliveira, pedindo a todas as comunidades religiosas que reforcem a proteção e aconselhem os seus membros a não oferecerem resistência em caso de roubo.
Em nome da Conferência, o sacerdote manifestou solidariedade para com os missionários da Consolata e familiares do Padre Valentim, que foi sepultado em sua terra natal, na província de Cabo Delgado. “Partilhamos da dor e comungamos da mesma esperança. Esperança, na ressurreição, no amor e na fraternidade, e num mundo melhor, onde reine e justiça, a solidariedade e a paz!”.
(BF)
A última vítima foi o Missionário da Consolata Padre Valentim Eduardo Camale, assassinado em 3 de maio passado em Liqueleva durante um roubo à missão.
Apesar da onda de assaltos às casas religiosas de Moçambique, este foi o primeiro caso que terminou com uma vítima fatal, o que levou os responsáveis pelos institutos a manifestarem a sua indignação: “Queremos chamar a atenção do poder público, que tem o dever constitucional de promover a segurança do seu povo, e também de toda a sociedade, para que tomem atitudes no que se refere à sua segurança pessoal e dos seus, e no rompimento do ciclo de violência”, declarou Ederaldo Oliveira, pedindo a todas as comunidades religiosas que reforcem a proteção e aconselhem os seus membros a não oferecerem resistência em caso de roubo.
Em nome da Conferência, o sacerdote manifestou solidariedade para com os missionários da Consolata e familiares do Padre Valentim, que foi sepultado em sua terra natal, na província de Cabo Delgado. “Partilhamos da dor e comungamos da mesma esperança. Esperança, na ressurreição, no amor e na fraternidade, e num mundo melhor, onde reine e justiça, a solidariedade e a paz!”.
(BF)
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