Modo de receber a Santa Comunhão Eucarística
O fiel deve receber a Comunhão com reverência
e piedade. Para isso, a prática tradicional da Igreja é a de distribuir a
Eucaristia aos fiéis estando eles de joelhos, e diretamente na língua. É
permitido que, apesar dessa prática ser a normativa, o fiel receba a Comunhão
de pé, desde que, antes de o fazer, demonstre respeito pelo sacramento,
inclinando-se diante da Eucaristia. Estando de pé, e tendo se inclinado
antes de receber a Comunhão, pode comungar diretamente na língua ou nas mãos,
fazendo, se esse optar por esse modo, das mãos um trono. Nunca pode o fiel
receber a Comunhão nas mãos em forma de pinça!
“A Igreja sempre pediu dos fiéis, respeito e
reverência pela Eucaristia no momento de recebê-la. No que diz respeito à
maneira de ir para a Comunhão, o fiel pode recebê-la de ambos os modos:
ajoelhando-se ou ficando de pé, de acordo com as normas estabelecidas pela
conferência episcopal: ‘Quando o fiel comunga ajoelhado, nenhum outro sinal de
reverência pelo Santíssimo Sacramento é requerido, uma vez que ajoelhar é por
si só um sinal de adoração. Quando se recebe a Comunhão estando em pé, é
rigidamente recomendado que, ao vir em procissão, faça-se um sinal de
reverência antes de receber o Sacramento. Isto pode ser feito no exato
momento e lugar, de forma que a ordem das pessoas que vêm e voltam da Comunhão
não fique interrompida.’” (Sagrada Congregação para o Culto Divino e a
Disciplina dos Sacramentos. Instrução Inestimabile Donum, 11)
A Comunhão de joelhos e na língua é a forma
tradicional de receber a Sagrada Eucaristia. Por isso, nenhum sacerdote pode
proibir o fiel de fazer uso desse direito. Tampouco pode proibir que o receba
na língua, se estiver de pé, e haja indulto para que receba de pé. Em casas de
congregações religiosas, capelas e circunscrições eclesiásticas nas quais vige
a disciplina sacramental do Missal de 1962, pode o Ordinário ou Superior
determinar que a única forma de comungar seja a tradicional, de joelhos e na
língua; em todas as outras, há liberdade para o fiel, não podendo o
sacerdote negar-lhe a Comunhão por este preferir ajoelhar-se ou receber na língua.
“Jamais se obrigará algum fiel a adotar a prática da comunhão na mão.”
(Sagrada Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos.
Notificação de 3 de abril de 1985)
De qualquer maneira, o sacerdote ou outro
ministro que distribua a Comunhão Eucarística, tenha o máximo cuidado de não
perder nenhum dos fragmentos do Santíssimo Corpo nem alguma gota do
Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo, conforme o sábio conselho
dos Padres: “Se algum fragmento vieres a perder, seja para ti como se
estivesses perdendo um de teus membros.” (São Cirilo de Jerusalém. Catequeses
Mistagógicas, 5,21: PG 33,1126)
Fonte:site da Diocese de Frederico Westphalem
Fonte:site da Diocese de Frederico Westphalem
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